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de fevereiro foi o dia escolhido para comemoração do “Dia Nacional do Livro Didático”. Sabe-se, pela história, que as
primeiras publicações didáticas surgiram no Brasil logo após a chegada da
família real portuguesa, em meados de 1808. Com a Independência do Brasil, em 1822, entram em vigorar as
primeiras leis de educação. A
partir de 1920, com a inauguração das primeiras indústrias de papel, em São
Paulo, inicia-se a fabricação nacional de livros didáticos. Em 1929 o Estado
cria um órgão específico para legislar sobre políticas do livro didático, o
Instituto Nacional do Livro (INL), contribuindo para dar maior legitimidade ao
livro didático nacional e, conseqüentemente, auxiliando no aumento de sua produção. Com Getúlio Vargas, em 1930, foi criado o
Ministério da Educação e Saúde, ano em que se cogita o dia do Livro Didático
pela primeira vez.
Em 1938, foi criada a Comissão Nacional do Livro Didático.
Na década de 1940, tanto o ensino secundário quanto o universitário passaram por reformas. Tudo isso fez aumentar o número de estudantes e a circulação de livros didáticos.
Resumindo, a trajetória
do livro didático no Brasil iniciou-se em 1929, com a criação do Instituto
Nacional do Livro (INL), sua política oficial passou por diversas adaptações,
até chegar ao atual Programa Nacional do Livro Didático, criado em 1985.
Avaliando o uso do Livro didático em diversas fases da
educação, entre professores e estudantes, percebe-se que o mesmo mostra-se como
um importante e eficiente instrumento no processo ensino-aprendizagem, pois,
conforme salientam alguns educadores, “o livro didático se encontra
internalizado no professor” (Coracini, 1999), porém, o professor continua no
controle do conteúdo e, a eficiência ou ineficiência desse uso dependerá do uso
que o mesmo o fará dele.
Por isso, não há como negar que, mesmo no século XXI, não há
como dispensar a importância desse importante instrumento auxiliador do
processo ensino-aprendizagem, o “Livro Didático”.
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