7 DE SETEMBRO – “INDEPENDÊNCIA OU MORTE?”
Podemos encontrar muitas histórias, relatos e estudos sobre 7 de setembro, conforme podemos conferir em:
Entre esses e tantos outros resultados que encontramos pesquisando na internet, gostaria de destacar o que encontrei no blog http://historianovest.blogspot.com.br/search/label/Independ%C3%AAncia%20do%20Brasil, que traz um estudo do professor Ricardo Barros Sayeg (professor de História do Colégio Paulista
(COPI). Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São
Paulo. Formado em História e Pedagogia pela mesma universidade). Ele descreve que poucos
cidadãos sabem de fato o que aconteceu exatamente no dia 7 de setembro de 1822.
O professor Sayeg relata que a independência não foi um fato
isolado, ou um acontecimento heroico, que teve na liderança de Dom Pedro a razão
principal de sua existência. A independência do Brasil foi sim um dos muitos fatos que situou-se na crise do
Antigo Regime europeu e do antigo sistema colonial, quando muitos países
latinos americanos já haviam obtido a independência naqueles tempos. Além
disso, desde o século XVIII, ocorriam diversas revoltas contra a metrópole portuguesa
no Brasil, como a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, que colocavam em
xeque o poderio português na sua colônia americana. É sabido que, antes mesmo
da chegada da corte portuguesa, em 1808, já se pensava na emancipação de nosso
país. Em 1815, o Brasil foi elevado à condição de Reino Unido a Portugal e
Algarves, e esse fato político, por si só, determinava uma nova condição para o
país. Seguindo esse viés, o ano de 1822 foi uma etapa natural do processo de
independência de uma nação submetida ao jugo de um povo europeu.
O QUADRO DO “GRITO DO IPIRANGA”
Talvez essa visão heroica dos acontecimentos que envolveram
o 7 de setembro tenha sido eternizada pela pintura de Pedro Américo:
Independência ou Morte, exposta no Museu Paulista. O quadro nos mostra a figura
de Dom Pedro ao centro, num ato bravo, declarando nossa emancipação política.
Entretanto, é por vezes desconsiderado o fato de que o quadro foi uma encomenda
do Imperador Pedro II, que queria eternizar aquele momento-chave para a
história brasileira. Dizem que Pedro Américo teria se inspirado em Ernest
Meissonier, o que era comum aos pintores da época. O quadro de Pedro Américo é quase uma cópia de Napoleão III na Batalha
de Solferino. (VEJA COMPARAÇÃO ABAIXO:)
Para concluir esta postagem, uma charge que encontramos na internet, pesquisando pelo google. (encontrado em: http://emylefpereira.blogspot.com.br/2011/09/7-de-setembro.html)
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